Campo Largo: prefeito eleito quer criar Centro de Eventos

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O prefeito eleito de Campo Largo, Marcelo Puppi (DEM), teve como uma das propostas de campanha a criação do Centro de Eventos do Município. A ideia é debatida por empresários e lideranças há mais de 25 anos – a construção de um local para abrigar a Feira da Louça, exposições, feiras, shows, congressos e grandes eventos, que impulsionem o turismo, incentivem o comércio local e atraiam novos investimentos para Campo Largo.

Um dos locais disponíveis e que poderia abrigar um Centro de Eventos seriam as instalações do Parque Industrial da antiga Lorenzetti/Legrand, desativadas há mais de dois anos. Desde que a fábrica da Lorenzetti foi desativada, em agosto de 2014, todos os barracões e instalações industriais estão desocupados e ociosos.

Iniciando contatos para colocar em prática suas propostas para a nova gestão, Marcelo Puppi viajou recentemente para São Paulo, onde participou de uma reunião com o Presidente da Legrand no Brasil, Phillipe Bastard e com André Brambilla, gerente de operações da empresa no país.

Após essa reunião, foi realizada uma conferência com diretores de outras localidades que representam o conjunto do grupo Legrand no Brasil. Esse foi o passo inicial das negociações para que a sede da empresa em Campo Largo se torne o novo Centro de Eventos da cidade. Segundo assessores do prefeito eleito, assim que empossado no cargo de Prefeito, já no dia 2 de janeiro, Marcelo Puppi deverá entregar um modelo de negociação para a Legrand. Agora, ele irá trabalhar para conseguir, tanto do Governo Estadual, quanto do Governo Federal participação neste projeto. A Legrand demostrou grande interesse em negociar com o Município, dando preferência nas negociações e se comprometendo a comunicar a nova gestão, caso existam outros interessados. Marcelo Puppi salientou que vai agora buscar, junto aos governos, ajuda para essa transação. “Hoje apenas manifestei interesse, pois ainda não posso falar pelo município, e gostaria de saber qual a posição deles e eles deram a preferência para nós. O primeiro passo foi dado.” Valor expressivo Segundo fontes não oficiais a sede da Legrand (antiga Lorenzetti) estaria avaliada entre R$ 30 a R$ 40 milhões, valor que corresponderia a cerca de 10% do orçamento municipal. Para concretizar a negociação o prefeito eleito Marcelo Puppi precisa viabilizar recursos dos governos estadual e federal. Parte de nossa história Resgatar as instalações da Lorenzetti é recuperar importante parte de nossa história. Os primórdios da empresa remontam a 1954, quando João Stukas e Enrico Bordone, fundaram a PIP – Porcelana Industrial Paraná Ltda, destinada a fabricação de peças refratárias e

componentes cerâmicos para produtos elétricos de Baixa Tensão. Nessa época, o espírito empreendedor destes dois homens trouxe excelentes resultados para Campo Largo. Em 1973, foi fundada a PEP – Porcelana Elétrica do Paraná Ltda, cujo objetivo era a fabricação e montagem de aparelhos elétricos. Mais tarde, a PIP absorveu a PEP, tornando-se uma única empresa. Em 1973, o controle acionário e de gestão passou para o Grupo Lorenzetti, tradicional fabricante de material elétrico desde 1923. Desenvolvimento Com o ingresso do Grupo Lorenzetti, além do esforço na produção de materiais elétricos de baixa tensão (porta-lâmpadas, chaves tipo faca, fusíveis, etc.), começou o desenvolvimento da linha de disjuntores em caixa moldada para baixa tensão. Paralelamente foi implantada toda a linha de isoladores para distribuição como os de tipo: pino roldana, castanha e suspensão (disco). Em 1993 foi concluído o desenvolvimento de isolantes suporte topo station-post até 34,5KV e a line post até 25KV. Posteriormente, a empresa foi comprada pela Legrand, grupo multinacional de origem francesa, especializado na fabricação e comercialização de materiais elétricos e hidráulicos.

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