Cenário de paralisações instalado

Cenário de paralisações instalado: greve dos professores, de várias categorias de servidores públicos do Estado, protesto dos caminhoneiros e um panorama generalizado delicado na economia. Tudo isso, ingredientes que formam a perigosa combinação: medo e incerteza. De um lado, empresas afetadas por um efeito dominó que de uma forma ou de outra, atinge suas perspectivas de faturamento; de outro, os trabalhadores – vítimas da pior das ameaças, surgindo ainda como um rabisco: o temor das demissões. Sendo assim, a eles, apenas um comando serve agora: muita consciência e determinação para sair de situações adversas que parecem sem volta. A velha e boa receita da classe trabalhadora deve continuar mais forte que nunca: MOBILIZAÇÃO. Estamos no mês de março de 2015, o ano ainda está começando e parece claro que a defesa do emprego será uma das principais bandeiras do movimento sindical em todos os aspectos: na luta direta no chão da fábrica, nas negociações coletivas e junto aos governos. Essa bandeira do movimento sindical se estende sobre a realidade dos trabalhadores representados pelo Sindimovec. A própria negociação da campanha salarial 2015 exigirá, em um ano que se mostra difícil como esse, mais adesão, mais força e unidade para vencer os obstáculos e interesses políticos e empresariais ocultos, que prejudicam a classe trabalhadora. E como nem tudo é espinho, nesta edição do Classe T vamos falar das flores… Sim! Março é o mês delas… inteiro para lembrar a importância da mulher na sociedade. Mulheres que, hoje, cada vez mais, são militantes de causas nobres. Mulheres que se doam, participam de grandes e fortes movimentos reivindicatórios na área trabalhista, no meio político, nas greves, passeatas e tantas outras manifestações. Essas lutas sempre tiveram como objetivo principal a busca pela igualdade de gênero e oportunidades, respeitando as devidas diferenças biológicas. Entretanto, apesar de grandes conquistas, ainda é visível a separação de espaços para o homem e para a mulher.  Mesmo assim, elas seguem guerreiras, não se deixam levar pelo preconceito ou pela fraqueza, afinal de contas, elas têm o poder, acima de todos, de gerar a vida. Parabéns a todas, especialmente à mulher campolarguense.

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