Novo piso com ganho real é uma conquista do movimento sindical

Contrariando a agenda do governo Bolsonaro, o Paraná soma INPC com resultado do PIB. Dessa forma, o estado segue tendo o maior piso regional do país. A decisão do valor do reajuste foi tomada na última semana durante reunião do Conselho Estadual do Trabalho, formado por centrais sindicais, representantes patronais e governo do estado.

Para o presidente do Sindimovec, Adriano Carlesso, que também faz parte do Conselho e participou da reunião, foi a união das centrais sindicais que garantiu, através do órgão estadual, um mínimo no estado maior que o nacional.

Ele explica que se garantiu “a continuidade da política de valorização do salário mínimo que exista antes do governo Bolsorano, ou seja: inflação de janeiro a dezembro; mais o PIB de dois anos atrás”, explicou Carlesso.

Novo piso

Seguindo as diretrizes do Governo Dilma, com ganho real para os trabalhadores, essa decisão no Paraná significa uma conquista do movimento sindical, que conseguiu aprovar a lei estadual 9.688/2016 com critérios semelhantes aos que eram utilizados na gestão da petista.

Vale ressaltar que esses critérios foram abandonados pelo atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2020. Mesmo assim, o piso regional do Paraná, que entra em vigor a partir de janeiro deste ano, ficou reajustado dessa forma:

 – Grupo I – R$ 1.383,80 (5,89%);

 – Grupo II – R$ 1.436,60 (6,01%);

 – Grupo II – R$ 1.487,20 (5,96%);

 – Grupo IV – R$ 1.599,40 (5,98%).

*Dados: Dieese.

Governo Bolsonaro

O reajuste do salário mínimo do atual Governo Federal gerou polêmica recentemente. Principalmente porque o atual presidente abandonou a política de valorização e ganho real dos trabalhadores.

Além disso, o reajuste dado por ele ficou abaixo do aprovado pelo Congresso Nacional. O salário mínimo de 2020 no Brasil ficou em R$ 1.039. Ou seja, R$ 344,8 abaixo do paranaense.

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