CADI IRÁ ATENDER COMUNIDADES CARENTES EM CAMPO LARGO

A partir de agora Campo Largo poderá contar com o CADI – Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral, ONG que buscará desenvolver políticas de intervenção social para transformação de comunidades carentes. Na sexta-feira (24), em encontro realizado na Câmara Municipal, foi apresentado o diagnóstico feito em três comunidades – Jardim Meliane, Novo Horizonte, e PR-423. Entre as autoridades presentes, os vereadores Márcio Beraldo, presidente do Legislativo, e Josley Andrade, os secretários municipais de Assistência Social – Noeli Andrade Parchen, de Educação e Cultura – Avanir Mastey, de Desenvolvimento Econômico Lucir Marchiori, de Administração Ivo Norberto, além de pastores e líderes da Igreja Presbiteriana do Itaqui, onde será a sede do CADI.

Diagnóstico e prevenção                                                                                                                   

Criado em 1994, na Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, o CADI está atualmente em sete estados – Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Ceará e Rondônia. A maioria dos projetos que desenvolve é realizado por voluntários – em 2014 foram 566 voluntários, 300 empreendedores sociais, 4.500 pessoas participaram de ministrações sobre Desenvolvimento Comunitário.

Os dados levantados nos diagnósticos locais são preocupantes e confirmam as estatísticas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística):

  • 816 pessoas vivem em favelas em Campo Largo (no Brasil são 11 milhões, 425 mil e 644 pessoas, pelo Censo de 2010).
  • 31% são crianças de 0 a 14 anos.
  • 652 são pessoas extremamente pobres (renda mensal de R$ 70,00 per capita).
  • 73,8% das crianças de 0 a 3 anos não estão em creches.
  • 35,8% das famílias são chefiadas por mulheres (no Brasil são 36,5%).
  • O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Campo Largo é de 0,745 (está na posição 648º do ranking nacional e 43º no Paraná). O melhor IDH do Brasil é de São Caetano do Sul (SP) – 0,862.
  • Os adolescentes de famílias com vulnerabilidade social são as maiores vítimas da violência – 42 mil adolescentes entre 12 e 18 anos serão assassinados até os 19 anos, até 2019.

Transformar essa realidade é um grande desafio. Não basta construir equipamentos sociais, porque muitas vezes as famílias ficam receosas de mandarem seus filhos para atividades nesses centros sociais, pois no seu entorno agem livremente traficantes e usuários de drogas. É necessário trabalhar no resgate das famílias e dos valores para transformar essa difícil realidade.

Coordenação

Ao final do evento foram apresentados os coordenadores locais do CADI – Presidente – Ari José Stroparo, Diretores – Pastor Celso Manuel Machado, Silvio Diniz e André Gabardo.

Serviço                                                                                                            

CADI – Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral

IPI – Igreja Presbiteriana Independente do Itaqui

Avenida Fritz Erwin Schmidt, 1.700 – Itaqui – Campo Largo           Fone: (041) 3399-4499.

Apresentação do diagnóstico comunitário do CADI
Maurício Cunha, Diretor Executivo do CADI

 

 

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