NCST: Fórum Sindical dos Trabalhadores institui movimento de resistência às reformas

O Paraná está no Comitê 2, ao lado de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Sul. O Movimento de Resistência às Reformas será desenvolvido através de cinco Comitês que atuarão nos estados, com o apoio das entidades sindicais e assessoramento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Durante a semana, em reunião na sede da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL (quarta-feira – 02) o Fórum Sindical dos Trabalhadores criou o Movimento de Resistência às Reformas. O trabalho será desenvolvido por meio de cinco Comitês que atuarão nos estados, com o apoio das entidades sindicais e assessoramento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A mobilização em relação a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) será destinada ao combate das inconstitucionalidades identificadas pelo Tribunal Superior do Trabalho – TST, pelo Ministério Público do Trabalho – MPT, pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra e pelas assessorias jurídicas das entidades.

Sobre a Reforma da Previdência (PEC) nº 287/16, o trabalho será embasado em diversos estudos publicados que comprovam a inviabilidade da proposta diante da realidade do trabalho do país, somada às inconstitucionalidades apontadas. Na próxima semana será apresentado um plano de ação conjunto com as entidades sindicais para fomentar o programa de trabalho nos estados.

Ficou estabelecido que a próxima reunião do Fórum Sindical dos Trabalhadores será no dia 15 de agosto, às 14h, na sede da CONTRATUH, em Brasília/DF.

Confira abaixo a formação dos Comitês do Movimento de Resistência às Reformas:

Comitê 1

Em Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Rio de Janeiro e Piauí, o trabalho será realizado pela Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade – CONTCOP, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS, e pela Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB.

Comitê 2

Em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Maranhão e Rio Grande do Sul, o trabalho será desenvolvido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins – CNTA, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres – CNTTT e pela Confederação Nacional das Carreiras Típicas de Estado – CONACATE.

Comitê 3

Em Roraima, Rio Grane do Norte, Santa Catarina, Pernambuco e Alagoas o trabalho será conduzido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito – CONTEC, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário – CONTRICOM e pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – COBRAPOL.

Comitê 4

No Acre, Amazonas, Ceará, Sergipe, Amapá e São Paulo, o trabalho será conduzido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura – CNTEEC, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos – CNTM, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos – CONTTMAF e pela Confederação dos Servidores Públicos Municipais – CSPM.

Comitê 5

No Pará, Goiás, Paraíba, Minas Gerais e Espírito Santo, o trabalho será desenvolvido pela Confederação Nacional de Vigilantes e Prestadores de Serviços – CNTV, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios – CONATEC, pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos – COBAP e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos – CNTQ.

Por Michele Calazans (Fonte: Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL – edição: Regis Luís Cardoso / Sindimovec).

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