#28A: Greve Geral de 2017 foi a maior da história do Brasil

A greve geral do dia 28 de abril bateu recordes de adesão nas ruas e nas redes. Estudo da FGV/DAPP comprova a vitória do #BrasilEmGreve frente ao governo golpista. Na foto, mobilização em Campo Largo (crédito: Regis Luís Cardoso)

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas concluiu que as menções a greve geral do último dia 28 de abril superou, nas redes sociais, as manifestações pró-impeachment de 2015 e 2016. De acordo com os dados publicados aqui, todos os recordes foram batidos e a maioria das posições, nas redes, foram, de maneira esmagadora, positivas à greve.

Aproximadamente 40 milhões de trabalhadores paralisaram as atividades em todo o país. O dia da greve geral já é considerado o maior da história, com unificação de centenas de entidades sindicais e movimentos sociais. Todos contrários às medidas de Temer para desmontar a Previdência Social (PEC 287) e os direitos trabalhistas (PL 6787/2016).

A mídia não mostra

De acordo com quem presenciou a ação dos trabalhadores, fica claro que a grande mídia brasileira prefere associar os manifestantes como “atrapalhadores de trânsito”. Não é coincidência que rádios e TVs comerciais fizeram suas matérias em editorias que falam apenas do trânsito e não das ações políticas de várias categorias.

O que fica claro, para a maioria dos manifestantes, é que a mídia colabora com os discursos preconceituosos contra as organizações dos trabalhadores. Os meios de comunicação de massa distorcem um direito constitucional, como é a greve, para alinhar informações de que os trabalhadores prejudicam o trânsito quando lutam por direitos.

O próximo passo dos trabalhadores é ocupar Brasília para pressionar o governo e o Congresso a retirarem as reformas. Uma das principais lições do dia 28 é que os trabalhadores devem ter sua própria forma de comunicação. Leia texto completo aqui.

 

Com informações via Previdência, Mitos e Verdades / Brasil de Fato Paraná (edição: Regis Luís Cardoso).

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