Câmara Municipal de Campo Largo foi empoderada

Dirigente do Sindimovec, Rosi Cunico (esquerda) ao lado de sua filha Larissa Marins (direita) durante evento na Câmara de Vereadores de Campo Largo (21)

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Campo Largo promoveu debate sobre o direito da mulher, igualdade racial e questões de gênero. Aliado a isso teve teatro e dança no auditório da casa legislativa da cidade

O auditório da Câmara Municipal de Campo Largo recebeu na tarde de quarta-feira (21) diversas frentes que representam a luta por igualdade de direitos. Desde as representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, do movimento negro, das estudantes secundaristas, das artistas, das mães, das jovens, das empresárias, até políticas e políticos em exercício de mandato, se fizeram presentes e participaram dos diálogos sobre a participação da mulher nos espaços públicos.

A dirigente do Sindimovec, Rosi Cunico, que compõe o Conselho da Mulher, explica que “ações como essa são importantes para as mulheres da cidade e também para o Sindicato, pois adquirimos conhecimento e marcamos presença ao lado dos que lutam por igualdade. Precisamos mostrar que podemos enfrentar e conquistar direitos”, explica.

Arte e atitude

O evento foi aberto com a fala do prefeito de Campo Largo, Marcelo Puppi, que enalteceu sua equipe, segundo ele composta por diversas mulheres. Após isso, foi apresentada a mesa de discussão, composta por Silvana Cristina de Oliveira Niemczewski (Presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB/PR); Letícia Kreuz (Doutoranda e Mestra em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná/UFPR) e Roseli Isidoro (Ex-Secretária de Políticas para as Mulheres de Curitiba).

Porém, o que prendeu a atenção do público foi a peça teatral “Mulher Divino Luxo”, dirigida pela atriz e professora de teatro campolarguense, Laís Hoffmann. Ao som de uma adaptação da música “Geni e Zepelim”, de Chico Buarque, as meninas fizeram uma apresentação de fôlego e atitude. A obra chama atenção não só para a questão do feminicídio, aborda também a mulher negra na sociedade.

Antes das falas, quem se apresentou foi o artista Beto Nunes, que, ao lado de diversas dançarinas, apresentou um pouco de Zumba. O professor fez questão de lembrar que até os dias de hoje muitas mulheres sofrem preconceito e são vítimas do machismo por dançar, fazer arte e praticar esporte. Para Beto, a Zumba, assim como diversas formas de arte e esporte, são mecanismos de combate ao machismo e que melhoram a saúde da mulher.

 

 

 

Por Regis Luís Cardoso (texto e fotos).

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