Conselho Municipal de Saúde irá votar prestação de contas dia 29 de maio

Durante a audiência, ficou o compromisso, para os conselheiros, de reunir as dúvidas pertinentes e enviá-las aos representantes municipais. “Entendemos que é preciso analisar com cuidado os dados fornecidos pela administração pública. Além disso, numa audiência pública, o objetivo é apreciar os dados e depois votar em uma reunião ordinária, o que será feito no dia 29 de maio”, explica Adriano Carlesso, presidente do Sindimovec, entidade que tem uma cadeira no órgão fiscalizador.

Questionamentos

 Na ocasião, houve participação de diversos representantes, desde conselheiros até usuários do SUS, por exemplo; a principal dúvida foi em relação ao número de pacientes que se ausentaram das consultas. De acordo com os dados da Secretaria, há 3.290 usuários cadastrados em Campo Largo, porém, das 1.106 consultas agendadas neste primeiro quadrimestre, houve 504 faltas; número que representa aproximadamente 45% dos usuários. De acordo com os representantes do município, muitos pacientes nem chegaram a retirar suas guias de consulta.

Vale lembrar que quando há falta, o usuário automaticamente perde a vez, já que existe um procedimento para ser seguido e uma fila de espera. A dúvida que fica é se esses usuários foram realmente avisados, pois não foi apresentado, por parte da Secretaria, qualquer explicação ou justificativa referente as ausências. De acordo com os conselheiros que participaram da audiência, quem perde com isso é o paciente, o prestador de serviço e a própria administração pública.

Em audiência pública para apresentação das prestações de contas da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Largo, relativo ao primeiro quadrimestre, o Conselho Municipal decidiu analisar as informações até a próxima reunião ordinária do órgão fiscalizadorFicou para a próxima semana. Nesta tarde (23), a Secretaria de Saúde de Campo Largo realizou audiência pública para apresentar os números e as ações da administração municipal neste primeiro quadrimestre. De acordo com os representantes da prefeitura, a cidade, que realiza um programa de cogestão junto ao estado do Paraná, ainda não consegue atender todas as especialidades demandadas no setor. O material apresentado nesta terça-feira não foi votado, pois, de acordo com o Conselho Municipal de Saúde, há diversos questionamentos que necessitam de respostas.

 

Por Regis Luís Cardoso.

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