Moção de repúdio à PEC 55/241 marca abertura de seminário sobre Direitos Humanos no MP-PR
 O Ministério Público do Paraná, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR), entre outras entidades da sociedade civil organizada, aprovaram na segunda-feira, 28 de novembro, moção de repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 55/241. A PEC, que pretende congelar por 20 anos as despesas primárias do Estado, em áreas como Educação, Saúde e Segurança, deve ser votada pelo Senado Federal, em primeiro turno, nesta terça-feira (29). No início do mês, o MP-PR já havia divulgado nota de repúdio à medida. O documento foi apresentado na abertura do Seminário Estadual “Direitos Humanos – Avançar sem Retrocessos”, promovido pelo MP-PR, em Curitiba, que prossegue nesta terça-feira, 29 de novembro.
O Ministério Público do Paraná, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR), entre outras entidades da sociedade civil organizada, aprovaram na segunda-feira, 28 de novembro, moção de repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 55/241. A PEC, que pretende congelar por 20 anos as despesas primárias do Estado, em áreas como Educação, Saúde e Segurança, deve ser votada pelo Senado Federal, em primeiro turno, nesta terça-feira (29). No início do mês, o MP-PR já havia divulgado nota de repúdio à medida. O documento foi apresentado na abertura do Seminário Estadual “Direitos Humanos – Avançar sem Retrocessos”, promovido pelo MP-PR, em Curitiba, que prossegue nesta terça-feira, 29 de novembro.Mesa de debates – O texto foi aprovado após uma mesa de debates sobre a PEC 55/241 e suas consequências para o país, no âmbito da programação do seminário. As discussões tiveram a participação do coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos, procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, do representante da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), promotor de Justiça Nilzir Soares Vieira Júnior, do consultor legislativo do Senado Federal, Ronaldo Jorge Araújo Vieira Júnior, do bispo Dom José Antônio Peruzzo, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e do economista Eduardo André Consentino, do Conselho Regional de Economia do Paraná.
Foram destacados pelos debatedores, em diversos aspectos, os efeitos nocivos da medida e os graves prejuízos sociais que ela impõe, sobretudo à parcela mais vulnerável da população. “A PEC é um retrocesso sem precedentes em relação às conquistas obtidas nos 28 anos de vigência da Constituição Federal de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã”, ressalta Olympio. “Sustento que o lugar dos direitos humanos fundamentais, como saúde, segurança, educação e assistência social, entre outros, é nos orçamentos públicos, que serão impactados diretamente se a medida for aprovada”, afirma o procurador, que destacou ainda em sua fala o caráter desigual da medida. “A PEC só não congela os recursos destinados ao sistema financeiro, ao pagamento da dívida pública, às renúncias e incentivos fiscais, salvaguardando, assim, os interesses daqueles que já se beneficiam da estrutura social injusta estabelecida no país”, diz Olympio.
Confira logo abaixo a íntegra da Moção de Repúdio à PEC 55/241.
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