TRABALHADORES FAZEM PROTESTO CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

Trabalhadores protestaram hoje (16), contra o pacote de maldades que o governo Temer prepara contra a classe trabalhadora. Em todo o país, foram realizados atos público em protesto contra a perda de direitos trabalhistas, previdenciários e a terceirização. Em Curitiba, a concentração foi na Praça Santos Andrade.

Quase duas mil pessoas participaram da manifestação que busca barrar os ataques contra os trabalhadores. “É o Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e Direitos que tem atos simultâneos em várias cidades para dizer: não vamos aceitar mais retrocessos e a precarização do Trabalho como nunca antes se viu. Temos repetido que o trabalhador não pode continuar pagando a conta da crise. A defesa dos direitos dos trabalhadores está em primeiro lugar e por conta da gravidade do momento, as Centrais Sindicais promovem essa agenda única”, comenta o presidente do Sindimovec, Adriano Carlesso. Dirigentes do sindicato participaram do ato em Curitiba, somando forças à manifestação nacional.

Para as lideranças sindicais, não existe como discutir a crise propondo redução, ou retirada de direitos. Entre os projetos que estão na mira do governo e do Congresso estão a reforma da Previdência, em que se cogita a adoção de uma idade mínima de 70 anos para a aposentadoria, a terceirização ilimitada e a prevalência do negociado sobre o legislado, o que ameaça os direitos previstos na CLT, e também o fim da política de valorização do salário mínimo.

As centrais que participaram da mobilização desta terça-feira são CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.

Financiamento do golpe

“Os empresários financiaram o golpe de Estado e agora estão cobrando a conta. Acham que nós é que vamos pagar. Estão enganados. Esse pato não é nosso”, disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

Segundo Freitas, o Dia Nacional de Mobilização é um alerta ao governo e aos empresários. “Vamos resistir, vamos lutar para impedir o aumento da exploração e a retirada de direitos. A mobilização do dia 16 é um dos passos dessa resistência rumo a uma greve geral.” (Assessoria Sindimovec com agências)

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