FEDERAÇÃO ITALIANA CONFIRMA PRESENÇA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

O dia 17 de junho será uma data histórica para o Sindimovec (Sindicato dos Trabalhadores nas Montadoras de Veículos, Chassis e Motores de Campo Largo). Durante audiência pública que acontecerá no plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), as práticas antissindicais da Fiat e seus impactos nas relações de trabalho serão “passadas a limpo” pelas autoridades competentes.

Em solidariedade ao Sindimovec nesse enfrentamento, várias entidades sindicais regionais, nacionais e até internacionais, confirmaram presença no debate. Dentre elas, a Federação dos Metalúrgicos da Itália (FIOM). A federação enviará representantes ao evento, já que as práticas antissindicais da Fiat, infelizmente, ocorrem no mundo todo. No Brasil não é diferente.

Segundo o presidente do Sindimovec, Adriano Carlesso, as relações entre as entidades sindicais brasileiras e a federação italiana são antigas e sempre foram pautadas na solidariedade. “Além de reafirmar nossos laços, temos o apoio de um organismo que sempre vivenciou o problema de perto, onde tudo começou, ou seja, na Itália. Essa troca de experiências, será muito produtiva para nós e, sem dúvida, nos fortalece”, explica.

Há bastante tempo, o Sindimovec tenta o diálogo com a Fiat em Campo Largo, que insiste em não reconhecer as entidades sindicais, promovendo perseguições aos trabalhadores sindicalizados e aos sindicalistas que se mobilizam em favor de direitos. Por isso, a audiência pública também servirá para denunciar a situação aos organismos nacionais e internacionais do Trabalho.

Sem negociação

Desde o dia 06 de março deste ano, o Sindimovec aguarda negociação da Fiat sobre a campanha salarial dos trabalhadores de 2015. Na data, foi entregue à empresa o rol de reivindicações formulado pelos próprios trabalhadores através dos formulários entregues em porta de fábrica e aprovados durante assembleia os encaminhamentos das negociações na data base (1º de março).

De lá para cá, a Fiat Campo Largo não abre negociação e, pior, reitera sucessivamente seu comportamento antissindical e de violação de direitos, na tentativa de enfraquecer o sindicato. No dia 06 de junho, a falta de negociação com a empresa em Campo Largo completou 90 dias.

 

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